segunda-feira, janeiro 31, 2011

ARTIGO

Correio de  Guarulhos

EDIÇÃO I - Nº I - JULHO DE 2006 - E-MAIL: redacaospster@gmail.com - TEL: (11) 6401-8710 • (11) 7495-0431
. ARTIGO

     Amor Próprio Faz Bem a Alma
                       Marilene L.Cardozo  
                                         ( Psicóloga )
                                                                                         Sempre ouvimos que “o
amor liberta”, entretanto, para
alguns, os sentimentos de
amor, parecem-lhes, extremamente
“aprisionadores”.
O amor, ou melhor, a
“idéia de amor” que algumas
pessoas parecem desenvolver,
torna-se um tormento para
elas, pois amar passa a estar
intimamente ligado a dependência
sob todos os aspectos,
do outro, sua aprovação, e/ou
direcionamento.
Tais pessoas, “deixam de
existir”, para “existirem” pelo
outro, e no outro. Como se o
ser “amado” passasse a ser o
seu ar, o seu fôlego de vida.
Pessoas com esta “idéia”
de amor, sofrem muito, não
percebem que estão abrindo
mão de si mesmas, e agem
como se fossem incapazes de
vivenciar uma relação plena
de liberdade, pois imaginar o
outro livre na sua individualidade
significa perdê-lo, e perder-
se de si mesmo.
Parecem ser incapazes de
perceber a liberdade que advém
do sentimento de amar,
por só conceberem este sentimento,
como dependência extrema.
Que “idéia” de amor é
essa, que faz com que muitos
se humilhem, rastejem, literalmente
em direção ao ser
“amado”?
O que movem alguns, em
direção a agonia da angústia,
de esperar um telefonema que
nunca chega, um colo na hora
difícil que nunca virá, uma
lembrança de data de aniversário?
Dia do primeiro beijo, da
primeira vez que se fez amor.

CAUSA E EFEITO
Para se falar a respeito, do
efeito, faz-se necessário, inicialmente,
falar da causa que
leva a um comportamento
desses, que, invariavelmente,
é a baixa auto estima num nível
elevadíssimo.
Alguns parecem esquecer
de que, o primeiro, e mais qualitativo
amor que se deve ter,
é sem dúvida nenhuma, o
amor próprio.
Não se pode vivenciar um
relacionamento pleno de
amor, sem que se tenha estabelecido
um excelente relacionamento
consigo mesmo.
Amar não é, absolutamente,
ser dono do outro.
Quando num relacionamento,
o individuo sente extrema
necessidade de controlar
o outro, tê-lo diuturnamente
“sob suas vistas”, por
“amá-lo demais”, na verdade,
está procurando no outro,
uma segurança que ele deve
trabalhar, e buscar em si mesmo.
Pouco a pouco, a pessoa
vai perdendo-se de si mesma,
e acha mais fácil, e suportável,
se ver através do outro,
do que usar sua força, e enfrentar
seus medos.
Transfere todas as expectativas
inerentes à sua própria
vida, para o outro, e passa a
agir, como um dependente
contumaz, pois é como se o
outro, tivesse que vê-lo, e
querê-lo da mesma forma, ou
seja: Pensando por ele, escolhendo
por ele, sendo ele.
Como isso é impossível,
então o individuo passa a sentir-
se como se estivera constantemente
“ameaçado” de
desmoronar-se.

MUDANDO A HISTÓRIA

Mas então, o que fazer?
Como reagir a uma situação
tão difícil?
Inicialmente, é importante
buscar resgatar o amor
próprio, tomar as rédeas da
própria vida, olhando mais
para si mesmo, prestando
atenção a si mesmo, e no
quanto, se está deixando de
lado.
Se desejar, busque ajuda
de um profissional.
Existem no Estado, e nos
Municípios, vários serviços
gratuitos de assistência.
Psicológica. Informe-se
na Secretaria de Saúde mais
próxima de você.
E lembre-se: O maior
amor que você deve ter é o
amor próprio. Um ser humano
com auto estima,é um ser
humano que sabe fazer escolhas
qualitativas para si,em
todas as áreas da vida.

Contato:
marlacardozo@click21.com.br



 

Correio de  Guarulhos


 EDIÇÃO II - Nº II  - Agosto de 2006 –
 E-MAIL: redacaospster@gmail.com - TEL: (11) 6401-8710 • (11) 7495-0431
. ARTIGO

                               
     MANTENDO O FOCO 

             Marilene L. Cardozo ( Psicóloga)
                                                                                       

Em uma de minhas viagens, para participar de um seminário,enquanto aguardava o embarque no aeroporto,pus-me a observar as pessoas à minha volta.
Alguns mostravam-se   impacientes, outras, muito alegres, mas chamou-me a atenção em particular, uma criança de aproximadamente  quatro anos, que brincava com uma bolinha.
Ela jogava a bolinha, e corria para pegá-la , e repetia a “jogada”, determinada a alcançar seu objetivo de continuar se divertindo; driblando literalmente, as dificuldades, que em seu caso, eram as pessoas à sua volta.
A cena, remeteu-me a  vida, ao dia a dia, e a algumas pessoas, que em razão de experiências ao longo da existência, perdem o foco, em suas capacidades de recomeçar.
O recomeço, é possível, quando se  cultiva a fé em si mesmo, na capacidade de “ir buscar a bolinha” , que é a paixão pela vida, pelos projetos que nunca saíram da teoria, ou que foram deixados ao longo do caminho, ou quem sabe, descobrir novas motivações.
Como o ser humano se percebe, é  o que vai determinar a sua visão do mundo.
Sem uma percepção real  de si mesmo, de sua força para manter o foco no que se quer, qualquer barreira, lhe tira de seu projeto de vida, lhe tira a alegria, lhe faz desistir.
 Você pode reverter a situação!!
Quem sabe começar, modificando a maneira com que você se trata, se percebe, se vê?
Mesmo que a “bolinha” (que na verdade, é tudo que você tem como meta.), em alguns momentos parecer escorregar de suas mãos, mantenha o foco em sua capacidade, em seus projetos de vida e de felicidade!
Você é capaz de planejar, e executar suas metas pessoais e profissionais!
Manter o foco! Esta é a formula para se alcançar o objetivo!

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Um comentário:

  1. Olha, sobreo amor, sempre haverão tantas teorias e definições,mas saber o que se passa dentro das reações das pessoas que amam é querer transpor i impossível.
    Abraços

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